Xurxo R. Olveira suporta medidas excepcionais na prisom de menores «Los Rosales»
Porém, à dispersom e à prisom preventiva que o Estado espanhol aplica sistematicamente engadem-se as condiçons do centro no que o internam: tratamento humilhante, espidos integrais cada vez que tem visita, obrigatoriedade de fazer actividades “reeducativas” durante todo o dia (tendo apenas umha hora e meia ao dia para si), vigiláncia constante e intimidatória (até um carcereiro senta frente a el mentres come).
O organismo anti-repressivo Ceivar denunciou publicamente esta situaçom, afirmando que a intençom é “dobregar a sua identidade pessoal e política mediante a repressom sistemática”. Os primeiros quinze dias forom umha toma de contacto, nos que passou por isolamento, negando-lhe em um primeiro momento ver e falar apenas com a mai e o pai, retendo-lhe a correspondência, negando-lhe passar livros em galego e procurando o dobregamento da vontade do militante com pressons psicológicas.
“Reeducaçom”
O principal objectivo do centro é conseguir a submisom dos internos, portanto, a maior parte do dia dedica-se a actividades obrigatórias, mesmo a esforços físicos obrigatórios, em dinámicas baseadas no premio ou castigo, segundo accedas às ordes dos carcereiros. Por negar-se a determinadas de estas actividades, o Xurxo já foi sancionado por “indisciplina”. O objectivo é conseguir um poder inquestionado -de jeito semelhante a como se fai nos adestramentos de animais- negando o próprio razonamento ou opiniom. Em filtraçons de ex-presos do centro denunciam este tratamento humilhante: “os educadores deixam as cousas claras: 'Se eu digo que é noite, aínda que seja día, para ti é noite'. 
Los Rosales
O edifício do centro é a antiga prisom de mulheres de Carabanchel; as mesmas celas, os mesmos módulos, e as mesmas alambradas de dez metros de altura. Além, ‘Los Rosales’ é gerido pola fundaçom “Respuesta Social Siglo XXI” à frente da que se encontram personagens vinculadas ao negócio imobiliário. De este jeito, dam-se casos de ajustes de gastos, como um negócio, aforrando em comida que permita umha alimentaçom saudável e mediante a contrataçom de pessoal sem a qualificaçom precisa: Os educadores e técnicos especialistas carecem de titulaçom socio-sanitária nem experiência algumha no tratamento com menores, o que deberiam ser educadores som apenas carcereiros.
Denúncias
A maior densidade de informaçom deste centro, em chave de denúncia é de 2007, quando habia vários presos políticos bascos. Porém, nengumha novidade sinala que houber mudanças desde aquela. Na altura, o colectivo Gurasoak organizou jornadas sobre a Lei do Menor, onde falou o sacerdote e membro da Coordenadora de Bairros de Madrid, Enrique de Castro, denunciando: “as torturas e maus tratos som habituais em este tipo de centros, assi como a administraçom de psicotrópicos por parte dos educadores e sem control médico a aqueles chavales que resultam molestos, deixando-os completamente anulados”. Aliás: “Nom podem vestir ou ler o que queiram, todos os aspectos da sua vida estám controlados e censurados polos educadores do centro, as condiçons de vida estám baseadas na intimidaçom e a ameaça.” Baseando-se na própria experiência e o trato com os presos explica “tinham umhas celas de isolamento onde algemavam aos chavales polas maus à cama, e amarravam-lhes os pés com fita de embalagem. Espidos, às vezes faziam as suas necessidades na própria habitaçom”.
Declaraçons de ex-presos
A pesar do silenciamento dos meios arredor deste tema, há  informaçom que contradiz a vissom sistémica de fazer crer que os centros de menores som similares a institutos internados. As declaraçons dos próprios afectados som explícitas: “Contençons físicas nas que che espancam no cham e che retorcem os braços e as pernas até fazer-che marcas. Educadores que dim que nom te queixes porque eles tenhem avogados para se defender e tu nom. Nom me deixavan falar por teléfono em caló com a minha mai, que é cigana. Às vezes insultavam-me dicindo que a minha família nom me queria. Todo eram abusos. Todo estava prohibido e nom podías queixar-te de nada. Todos tinhamos arranques de ansiedade”.
Outro preso escreve: “Olá, som um menor infractor. Aquí em “Los Rosales” passamos todos muita fame. Também sufrimos maus tratos psicológicamente. Aproveitam a sua autoridade para humillar-nos. A muitos inmigrantes, aos que somos pretos como no meu caso e a alguns dos meus companheiros dim-nos: “Putos pretos, vaiam para o vosso puto país que sodes cascudas”, etc. E quero que saibam que nom ponho o meu nome por medo ao que nos poidam fazer. Atentamente: Um menor que se arrepinte mais de estar aquí que polo que figem.”
O preso político basco Altzibar Valderrama estivo tres anos em Los Rosales e denúncia ter estado mais perjudicado que protegido pola condiçom de menor na que foi detido; só podiam fazer duas chamadas telefónicas à semana (quando normalmente os presos políticos nas prisons podem fazer cinco), e nas visitas de 45 minutos das fins de semanas tinham que estar obrigatoriamente a mai ou o pai. “Por umha banda tinhamos as restricçons próprias pola nossa condiçom de menores, ao que se engadiam a dispersom e as medidas excepcionais derivadas da nossa condena política”.
Baixas voluntárias
No também madrileno centro de Picón de Jarama em um ano houbo oito baixas voluntárias, de um total de 23 trabalhadores.
Em 2005, um outro trabalhador de Los Rosales, que também pediu baixa voluntária, denunciando que o daquela subdirector do centro tinha dado malheiras diante del: “mentres o chaval estava boca abaixo no chan com um vigilante enriba, estivo golpeando-lhe a cara com um “walkie-talkie”. Outro ex-trabalhador também denunciou que “se utiliza a actividade desportiva como umha tortura física: os “treinamentos” eram brutais”. E segue: “Há tres pátios. Um de eles terá arredor de 25 passos por cinco. Se o chaval está sancionado nom pode deixar de andar. Tem prohibido estar sentado ou parar, apoiar-se no muro ou agachar-se. Prohibido cantar, asubiar ou correr. Se fai algo de isto é subido para a cela. A situación normal dos menores é sair umha hora e media diaria ao pátio para fazer desporto, que consiste em correr continuamente durante cincuenta minutos ou umha hora. Se chove, nom saem em nengúm momento”.
Outro ex trabalhador alude à má alimentaçom: “a comida a maioria das vezes está queimada e fria e é pouca cantidade. Nom é raro atopar pequenos bichos. A subdirecçom chegou a comentar o “arriscado” que é comer no centro porque o aceite reutiliza-se muitas veces e é de baixíssima qualidade”.
Ugio Caamanho e Oscar Sanches
Os outros dous prisioneiros independentistas galegos seguen recluídos, mas também com bom ánimo e integridade, segundo pode saber Ceivar atravês de familiares e amizades directas. Ugio está no macrocárcere de Teixeiro, rematando a condena desde que o detiverom por segunda vez em Novembro de 2009 e Oscar na prisom madrilena de Soto del Real, onde coíncide com outros presos políticos bascos.  Ambos mantenhem o ánimo e força para suportar a repressom de que som objecto.