Tômbola & waterboarding itinerantes celebrados em Buckinham Palace (parte I)
Encenarom nos palcos imperiais cada quem seu simulacro idiossincrático, próprio; com traduçom política simultânea. Via satélite para seus países e colónias. As campanhas eleitorais e as crises de governo transmitidas em directo. A Tômbola de Zapatero e o primeiro presente envenenado do amigo americano; um triunfal intento de calote, de Obama a Europa, personificado em Zapatero. Cativo dos desencontros forçosos apresentados como dignidade “cañí”, após 5 anos, num encontro com o novo presidente Obama. Entretanto as primeiras damas, sem os primeiros “damos consortes”, tomavam cha. Todo decadência no antigo império berço da grandieloqüência herdada polos EUA filhos espúrios da grande “Britannia”.  
EUA veu à Europa sem saber como pode assumir um novo liderado. Recorrendo as maneiras holliwodenses que fagam esquecer de imediato, a bushificaçom doentia do régimem ainda criminoso dos EUA.  
Era, é a finalidade da cimeira um simulacro acordado na metrópole da libra de valor confundido com preço num mundo mais inseguro por bushificado e em pretendido processo de des-bushificaçom mais aparente que real. Todo bem simples: tranquilizar o mundo e garantir aos selectos clubes dos financeiros, continuar a agir como tem agido nas últimas três décadas ao abeiro dos espíritos neoliberáis de Margaret e de Ronald e dos e das herdeiras; sequazes consequentes das trapalhadas e desastres calamitosos iniciados nos oitenta.
Há só um ano, quando o criminal Bush ainda era presidente, a ONU tentou nom ser marginalizada e liderar legitimamente, umha reuniom antes de finalizar 2008. Mas EUA tinha outros planos como agora em Londres, o menosprezo  dos EUA pola ONU como único organismo mundial legítimo (ainda com direitos de veto dos mais poderosos). O encontro em Londres foi umha sorte de golpe de estado com falências previsíveis, do G-8 + 12 convidados, um G-8 alargado arbitrariamente contra a legitimidade internacional da ONU.
1-Zapatero, sempre serôdio, é utilizado por Obama como parvo útil na Tômbola feliz. Obama premia-o com um  calote: com a sua própria presença e umha viagem a Turquia; umha lua de mel no país da meia-lua. Onde a carom do velho-novo branco-preto, o imperinho espanhol, mais de sombras que de sol, celebra a Aliança de civilizaçons; umha vacina que fora concivida contra a bushificaçom beligerante na era da paz à forza ou guerra preventiva e misons humanitárias. Já tarde. Quando os orçamentos dos impérios e imperinhos nom alcançam para manter o que familiarmente chamamos trem de vida. Pagado, mais umha vez polos generosos e generosas contribuíntes desempregados e desempregáveis, ao nosso pesar. Foi todo importante para se sentir amigo, para continuar fazendo a guerra em Afeganistam, argumento humanitario para deixar Kosova a destempo. Para pagar ao império favores sem contravalor.
2- A Aliança de civilizaçons (a Bela Adormecida) foi pensada no momento mais duro da bushificaçom planetaria, no 2004, como atenuante ideológico num ambiente de islamofóbia propugnado por Bush e magnificado polo seu amigo “Ásnar”. Lembremos as campanhas para incluir as referencias cristiás na contituiçon europeia. O plano da Aliança foi tirado convenientemente da gaveta por oportunismo estratégico. Apoio explícito de Obama. O amigo americano tem tantos problemas estratégicos como dívidas. 
A) Nos EUA há um inesperado cenário onde pola “crise económica”, vários estados estam considerando eliminar a pena de morte por causa de que o processo para executar a pena de morte é mui custoso e os recursos som mui limitados. 
C) A antiga conselheira da Defesa Nacional Condoleeza Rice e outros altos responsáveis da Administraçom Bush aprovaram pelo menos no Verao de 2002 o uso, nas prisons secretas da CIA, de métodos de interrogatório “duros” como o waterboarding (simulaçom de afogamento). 
Obama nom avança ou avança a duras penas com políticas de aumento de “gasto público” e nom como devera de criaçom de empresas e intervençons radicais do próprio estado. Para seus aliados à “esquerda”, o ritmo é lento e só pode atenuar umha morte irremediável do sistema. Para criminais como Cheney “o que está a ser feito já representa ameaça ao país”. “Acenos a Cuba e troca de sorrisos com a Venezuela expoem fraqueza intolerável”. Depois das viagens iniciáticas à Europa e à América Latina esquerdista, Barack Obama é confrontado pola oposiçom de extrema –direita como anti-americano.