Qimonda: Administração «recusou negociar» aumentos salariais
A administração da Qimonda,  recusa-se a negociar um aumento do ordenado dos trabalhadores, que se encontram em lay-off há já vários meses.
Bruno Maia, da Comissão de Trabalhadore diz-se "desiludido" com esta atitude dos patrões, que se "recusaram a negociar" alegando que "não têm dinheiro". "Mas nós também não temos e, neste processo que envolve a Qimonda, nós é que estamos a pagar por um crime que não cometemos", lamentou.
Os cerca de 800 os operários da Qimonda, em situação de  lay-off pedem um aumento salarial de 150 euros. Desde que entraram em lay-off viram os seus vencimentos reduzidos, em cerca de 30 por cento.
A Qimonda, fábrica japones das mais modernas e avançadas da indústria electrónica, foi apontadapelo governo de Sócratas como um exemplo de secesso e de modernização do país, tendo recebido vários apoios e incentivos do governo. Com a crise económica e financeira os donos da multinacinal japonesa resolveram deslocalizar a produção.Entretanto tem sido feitas várias tentavivas para por a fábrica a trabalhar, mas sem grande suceso.