Governo PSOE-BNG em Ponte Vedra oculta orçamentos municipais
… para que a nossa organizaçom pudesse dispor desta informaçom para realizarmos o nosso trabalho político, como é o nosso direito e o de qualquer vizinho ou vizinha de Ponte Vedra.
Depois de mais de três meses sem nengum tipo de resposta por parte do Concelho, e de reiterar a nossa petiçom, a resposta foi que “seguíssemos a esperar”, NÓS-Unidade Popular quer denunciar esta situaçom e o ocultismo e falta de transparência que demonstra nos fatos a coligaçom BNG-PSOE.
Mais umha vez fica claro que para a casta política que nos governa, para qualquer dos partidos com representaçom municipal, toda a palavraria sobre a informaçom, a transparência e a participaçom e controlo populares da actividade municipal é só isso, palavras vazias que nom se correspondem com a realidade. No fundo BNG, PSOE e PP coincidem em considerar todo isso como umha moléstia que, chegado o caso, pode ser perigosa para os seus projetos.
Só isso explica que a Cámara Municipal incumpra mesmo o seu “Regulamento Municipal de Participaçom Cidadá”, no que formalmente apela à democracia participativa e à transparência nas atuaçons públicas e estabelece como objetivo “facilitar a mais ampla informaçom” (Art. 2º) ou também que os orçamentos serám “objeto de especial tratamento informativo e divulgativo” (Art.26). A realidade desmente todo isto.
Para a esquerda independentista som insuficientes os dados recolhidos na página web municipal (e Memória e os dados gerais de Rendimentos e Gastos) e exigimos que os orçamentos municipais sejam acessíveis na sua totalidade para qualquer vizinh@, associaçom ou organizaçom. Na chamada “era digital” isto é bem doado e no próprio web do Concelho esta informaçom poderia ser aginha posta a disposiçom de qualquer solicitante.
Em caso contrário, haverá que entender que BNG e PSOE fam o mesmo que criticam a outras instituiçons e partidos políticos, situando-se ao seu nível, e que as forças políticas que governam Ponte Vedra nom acreditam na participaçom e no controlo populares na actividade pública e preferem manter o escurantismo que favorece os seus interesses políticos (e quiçá doutro tipo) e umha concepçom da política como atividade de tecnocratas e políticos profissionais, alheia ao povo trabalhador que alguns dizem representar.
Ponte Vedra, Maio de 2010