Entrevista com Enric Duran traduzida para galego-português
Ao começo marquei como objectivos denunciar o sistema financeiro  e financiar alternativas, em concreto projectos estratégicos para fortalecer os movimentos sociais. A medida que a acção foi colhendo forma, também era transcendental a sua visibilidade. Mostrar à gente que podemos ser quem de mudar as cousas, se realmente o pensamos e nos comprometemos com o objectivo.
Que repercussões legais te poderia causar esta dívida?
Durante quanto tempo e como preparaste esta operação?
Há algum tempo explicaram-me  que as contas empresa não são comprováveis polos bancos se as empresas são reais. Há três anos recuperei essa ideia depois de conhecer a crise energética, que fazia prever que se contagiaria ao sistema económico que precisa de um crescimento exponencial, polo qual era de prever que entraria antes ou depois. Isto fizo-me pensar que dos movimentos sociais havia que fazer um esforço especial para estar aí quando o momento chegara, com capacidade de incidência e com propostas reais de alternativas de sociedade. Evidentemente outras pessoas tinham colaborado em acções como o jornal  Crisi, mas a insubmissão financeira tão só me atinge a mim.
A soidade foi uma delas, isso dificulta o acesso às emprestas dos bancos, já sejam pessoais ou de empresa. Também, o estar palpando um terreno do que não tinha referentes, nem a quem fazer questões acerca das dúvidas. Isso a nível da acção estritamente bancária, porque em relação às acções dos movimentos sociais, tenho-me sentido mui encorajado e muita gente deu-me força sem ter toda a informação.
Que repercussões pode ter isto para os movimentos sociais?
Escolheste a banca como principal objectivo. Explica-nos o porquê.
São o principal meio do que controlam as famílias mais poderosas do mundo para controlar o sistema actual. Quem controla o dinheiro não precisa de leis. Os seus métodos som mui desconhecidos e é preciso sair da ignorância para transformar a realidade. Só saindo do crescimento perpétuo podemos ter um futuro como sociedade integrada no meio.