Emigraçom e despovoamento permitem «trucar» os dados oficiais de emprego na Galiza
Os dados do Inquérito de Populaçom Ativa (EPA) afirmam que a Comunidade Autónoma da Galiza reduziu o número de pessoas no desemprego sem criar emprego.
Uns dados que situam o número de trabalhadoras e trabalhadores no ativo em 1.000.400, o que supom 16.900 menos do que há très meses e 2.200 menos do que há um ano, sendo a galega umha das poucas comunidades que destruírom postos de trabalho no ano 2014.
Entretanto, dá-se o paradoxo de que essa destruiçom de emprego coincide com a diminuiçom oficial do número de pessoas desempregadas. O motivo é simples: a emigraçom e a queda demográfica explicam a aparente contradiçom.
Assim, 2014 concluiu com 263.800 pessoas desempregadas, 17.000 menos do que no início desse ano, graças a que 19.200 pessoas abandonárom a Galiza precisamente pola impossibilidade de arranjarem emprego. Se a isso somarmos a queda demográfica constante (mais de 17 mil nos últimos dous anos), temos o quadro de um país em constante crise, com dados muito piores dos que se registam no conjunto do Estado espanhol.
Os enganadores 23,7% de desemprego oficial na Comunidade Autónoma (carecemos de dados do conjunto da Galiza) mantenhem a Naçom Galega no fundo do buraco da crise capitalista, sem qualquer horizonte de recuperaçom e com umha generalizaçom da precariedade, principalmente entre as pessoas mais novas, resultado das políticas e reformas desenvolvidas na última década polo PSOE primeiro e polo PP depois… e até hoje.