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“Bibi”Netanyahu deixa 600 mil palestinos sem água e pode provocar uma das maiores catástrofes humanitárias de todos os tempos.

247

Os militares israelenses conduziram ataques aéreos em Gaza que já resultaram na destruição de 5,3 mil edifícios e na completa aniquilação de 790 residências.

Esses ataques também deixaram 610 mil pessoas sem acesso a água potável e saneamento. Cerca de 187 mil perderam suas casas e muitos estão sendo realocados para mais de 80 instalações da ONU. Além disso, a eletricidade está disponível apenas por três a quatro horas por dia.

ONU

Essas informações foram divulgadas pelo Escritório de Coordenação Humanitária da ONU (OCHA) na manhã desta terça-feira, segundo informa Jamil Chade, do UOL.

A organização também alerta para a iminente escassez de água potável e condena veementemente a perda de vidas infantis. A entidade compara a região a “um barril de pólvora” prestes a explodir. Ela ainda alerta que o cerco imposto por Israel é proibido – nesta segunda-feira (10), o ministro de assuntos militares de Israel, Yoav Gallant, ordenou um “cerco total” à Faixa de Gaza e disse estar lutando contra “animais humanos”.

A ONU considera tal cerco uma “punição coletiva”, o que é proibido pelo direito internacional. Ou seja, um potencial crime de guerra se o alvo ou a estratégia não tiver um objetivo militar.

OMS

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 13 instalações de saúde em Gaza foram atingidas, resultando na destruição de nove ambulâncias e na perda trágica de seis profissionais da área de saúde. Os estoques de medicamentos nos hospitais estão esgotados, e os centros de atendimento estão enfrentando superlotação.

Em um contexto mais amplo, 18 edifícios ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) também foram alvejados em Gaza. Organismos internacionais expressam profunda preocupação de que a resposta israelense à situação em Gaza, que abriga 2,2 milhões de habitantes, possa precipitar uma crise humanitária sem precedentes na região, já afetada por um bloqueio que perdura há 16 anos.

“Bibi” Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, exibe com orgulho nas redes sociais o genocídio que Israel tem promovido contra os palestinos desde sábado (7), quando a partir de um ataque do grupo Hamas o exército israelense passou a bombardear a Faixa de Gaza.

Já são 5,3 mil edifícios destruídos. Esses ataques também deixaram 610 mil pessoas sem acesso a água potável e saneamento. Cerca de 187 mil perderam suas casas e muitos estão sendo realocados para mais de 80 instalações da ONU. Além disso, a eletricidade está disponível apenas por três a quatro horas por dia.

Bombardeios

Na manhã desta terça-feira (10), Netanyahu publicou no X, antigo Twitter, um vídeo de bombardeio a Gaza e escreveu: “Continue com todas as forças.

Em postagem feita na segunda-feira (9), o premiê disse que

“começamos, e sublinho que apenas começamos, a atacar o Hamas. As imagens da devastação e destruição dos redutos do Hamas em Gaza são apenas o começo.

 (…) Eu disse que todos os lugares onde o Hamas opera se transformarão em ruínas. Já está acontecendo hoje, acontecerá ainda mais no futuro”.

 

 PS do Colaborador:

 Presidente da Autoridade Nacional Palestina pede ação da ONU para evitar uma “catástrofe humanitária” em Gaza

Fotoarte: “Bibi”

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