Brasil. Norte e Nordeste: Governadores eleitos
Paulo Câmara (PSB), Flávio Dino (PCdoB), Rui Costa (PT) e Renan Filho (MDB) foram reeleitos em Pernambuco, Maranhão, Bahia e Alagoas.
Na região Norte, no último estado a iniciar a contagem de votos, por causa do fuso horário, o Acre, o senador Gladson Cameli (PP) irá assumir o governo do Estado, com 53,71% do total de votos válidos. O atual governador, Tião Viana (PT), reeleito para o cargo em 2014, não foi capaz de garantir a eleição do seu correligionário, Marcus Alexandre, que ficou com 34,54% dos votos válidos.
O Tocantins foi outro estado do Norte a definir governador ainda no primeiro turno. Mauro Carlesse, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), foi reeleito com 53,71% dos votos, deixando Carlos Amastha (PSB) em segundo lugar com 31,19% dos votos válidos.
No Nordeste o governador Rui Costa (PT) na Bahia foi reeleito com 75,5% dos votos válidos, à frente de Josan Leite, do partido de Jair Bolsonaro (PSL), com 11,06%. A Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do Brasil. No Estado, o presidenciável Fernando Haddad (PT) conquistou 4,43 milhões de votos contra 1,72 milhão de Jair Bolsonaro no total de votos absolutos.
Outros governadores petistas reeleitos no Nordeste foram Wellington Dias, no Piauí, com 55,65% dos votos, deixando em segundo lugar o Dr Pessoa (dr Zezim), do Solidariedade, com 20,48% do total de votos válidos, e Camilo Santana, no Ceará, com 79,96% dos votos válidos. O segundo colocado no estado foi Geraldo Theophilo, do PSDB, que recebeu 11,30% das decisões.
Ainda na região Nordeste, foram reeleitos os governadores de Alagoas, Renan Filho (MDB), com 77,30%, deixando em segundo lugar Josan Leite, também do partido de Bolsonaro, com 11,06% dos votos válidos.
Já, na Paraíba, João Azevedo, do PSB, venceu com 58,18% dos votos, contra Lucélio Cartaxo (PV), que recebeu 23,41% do total. João é do mesmo partido do atual governador do estado Ricardo Coutinho.
Maranhão reforçando o fim da dinastia Sarney
No Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi reeleito com 59,29% dos votos válidos, contra 30,07% para Roseana Sarney. Após dois anos do seu primeiro mandato, Flávio Dino foi capaz de influenciar as eleições municipais de 2016, levando seu grupo político a derrotar cinquenta anos da «dinastia Sarney», conquistando 153 prefeituras dos 217 municípios do estado, 46 deles para o seu partido. Quatro anos antes, os partidos que se uniam em oposição ao PMDB (hoje MDB), da família Sarney, tinham conquistado apenas 17 prefeituras, sendo 4 do PCdoB.
Em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se manteve no cargo com 50,70% dos votos, contra 35,99% para o ex-ministro Armando Monteiro (PTB).
Câmara e Dino foram apoiados pelo PT na reeleição, em troca de uma aliança nacional entre PCdoB e PSB para apoiar a chapa à presidência do Partido dos Trabalhadores. Em Pernambuco, por exemplo, o PT desistiu da candidatura de Marília Arraes para selar o acordo.
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Flávio Dino, governador do Maranhão Foto: Marcello Casal Jr/ABr
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