Brasil: ‘Frente Democrática pelas Reformas Populares’ [Vídeo]
Para o Fórum 21, a ‘contrarreforma política’ da direita se baseia no financiamento empresarial das campanhas e na redução dos direitos trabalhistas.
Senador Randolfe abre debate no Congresso sobre a urgência de uma frente democrática e popular para reagir à ofensiva conservadora, principal combustível da crise brasileira. Leia a seguir a manifestação do senador do Psol que coloca o tema na agenda da bancada progressista e cobra um posicionamento –urgente– dos partidos, centrais, movimentos e organizações populares.
BRASÍLIA
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apoiou uma ‘Frente Democrática pelas Reformas Populares’ e formalizou sua adesão, da tribuna do Senado Federal, aos princípios da ‘Carta em Defesa do Brasil, da Democracia e do Trabalho’.
O documento foi lançado pelo Fórum 21, organização da sociedade civil que abriga membros do MST, de blogs e portais da mídia alternativa, de intelectuais e da Universidade de Campinas (Unicamp).
O grupo, que pretende ser um espaço de convergência e debates para a renovação do pensamento de esquerda no Brasil, denuncia no documento «a maior ofensiva organizada pelas forças políticas da direita e pelo oligopólio da mídia conservadora, desde 1968».
Para o Fórum 21, na carta lida da tribuna pelo senador Randolfe Rodrigues, a ‘contrarreforma política’ proposta pela direita se baseia no financiamento empresarial das campanhas, na falsa ‘independência’ do Banco Central e numa agenda conservadora que reduz conquistas dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e dos homossexuais.
O ajuste ortodoxo de corte neoliberal privilegia juros elevados e não mexe com a tributação da riqueza, pela adoção do Imposto sobre Grandes Fortunas e Grandes Heranças, acusa o documento.
Randolfe Rodrigues endossa a proposta do Fórum 21 de formação de uma ‘Frente Democrática pelas Reformas Populares’ para a defesa de um programa mínimo que unifique forças sociais comprometidas com a defesa da democracia, do trabalho e da soberania nacional.
«Este é um bom ponto de partido para colocar o Brasil no rumo certo», encerrou o senador Randolfe Rodrigues, ganhando no ato a adesão ao documento do senador Paulo Paim (PT-RS), que presidia a sessão do Senado Federal.
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