Brasil. Escola Sem Partido na USP é impossível
O reitor da USP, Vahan Agopyan, descartou uma possível aplicação do programa Escola Sem Partido na instituição.
«Na USP, é impossível. Obedecemos às leis, mas coisas que ferem nossa autonomia, a USP não precisa seguir. Isso fere. A universidade é um locus de debate. Formamos cidadãos», disse ele ao jornal O Estado de S.Paulo.
Questionado sobre o que fazer se houver denúncias de alunos, o reitor respondeu: «Denunciar para quem? Não vou criar um mecanismo de controle ideológico na USP».
De acordo com Agopyan, «os problemas da sociedade repercutirem na universidade é uma coisa natural. O que me preocupa é explicar o que é uma universidade de pesquisa para a sociedade».
«A sociedade não entende a gente. Políticos dos dois lados afirmam coisas similares. De um lado, ensino é caro, então privatiza. De outro, é caro e precisamos fortalecer o básico. O que ambos dizem é que a universidade está cara e não precisamos dela».
Foto: Vahan Agopyan
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