Domingos de Oliveira, brasil

Brasil-Cinema-Teatro-Legado. Viva Domingos de Oliveira!![Vídeo]

5 anos sem Domingos de Oliveira, ator, diretor, dramaturgo de cinema e teatro, poeta e cineasta brasileiro. “Obrigada Priscilla Rozenbaum, por não soltar minha mão”


Biografia

Domingos Oliveira ator, diretor, dramaturgo de cinema e teatro, poeta e cineasta brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, Domingos é formado em Engenharia Elétrica e começou sua carreira de ator ainda na escola, aos 12 anos.

Dois anos depois de terminar a faculdade de Engenharia, fez um curso de teatro e em seguida montou, na varanda de seu apartamento, sua primeira peça de teatro. A peça foi um sucesso de crítica e lançou a atriz Leila Diniz, com quem Domingos era casado na época.

Ainda no início da década de 1960, Domingos Oliveira trabalhou como redator na revista Manchete. Em 1963, foi convidado para fazer a programação da TV Globo, que estrearia dois anos depois. Alguns anos depois, Domingos Oliveira saiu da TV para dedicar-se somente ao cinema.

“Todas as Mulheres do Mundo”

Nessa época, dirigiu o filme Todas as Mulheres do Mundo (1967), que recebeu 12 prêmios no Festival de Brasília. Em seguida, dirigiu os filmes Edu, Coração de Ouro (1968), As Duas Faces da Moeda (1969), É Simonal (1970) e A Culpa (1971). Este último recebeu a Estatueta Dama del Paraguas por sua fotografia, no Festival de Barcelona, em 1972.

Outros créditos do diretor incluem Carreiras (2006), Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008), além de diversas séries de TV e trabalhos no Teatro. Domingos Oliveira faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de março de 20.

Principais trabalhos

Domingos Oliveira chegou na Globo antes mesmo da emissora ir ao ar. Foi e voltou diversas vezes, por conta de sua paixão pelo teatro e pelo cinema. Integrou a equipe de autores de séries de sucesso nos anos 1970. Morreu em 2019, aos 82 anos.

Acervo/Globo

Auditório e Variedades

  • ‘Show da Noite’ (1965)
  • ‘Romance na Tarde’ (1965)
  • ‘Viva Marília’ (1972)

Minisséries

  • ‘As noivas de Copacabana’ (1992)
  • ‘Contos de Verão’ (1993)
  • ‘JK’ (2006)

Seriados

  • ’22-2000 Cidade Aberta’ (1965)
  • ‘Ciranda Cirandinha’ (1978)
  • ‘Amizade Colorida’ (1981)

Diversos

‘Casos Especiais’:
‘O Médico e o Monstro’ (1972)
‘O Sétimo Céu’ (1972)
‘Dibuk, o Demônio’ (1972)
‘Somos Todos do Jardim de Infância’ (1972)
‘A Lua Cheia’ (1972)
‘Os Viajantes’ (1972)
‘Giovanni, o Açougueiro’ (1972)
‘O Matador’ (1972)
‘Mirandolina’ (1972)
‘O Inimigo do Povo’ (1972)
‘Ano Novo, Vida Nova’ (1972)
‘Fausto’ (1973)
‘As Algemas, a Pedra e o Punhal’ (1973)
‘O Duelo’ (1973)
‘Ninguém por Perto’ (1973)
‘A Herdeira’ (1973)
‘Luz de Gás’ (1973)
‘Inocência’ (1973)
‘O Silêncio e o Grito’ (1973)
‘O Emigrante’ (1973)
‘O Capote’ (1973)
‘Gente Pobre, Gente Rica’ (1973)
‘Uma Questão de Opinião’ (1973)
‘Da Arte de Matar’ (1973)
‘A Cartomante’ (1974)
‘Caminhos do Coração’ (1974)
‘Mariana Dorotéia Íris’ (1976)
‘A Ordem Natural das Coisas’ (1977)
‘Divina Dama’ (1978)
‘O Matador’ (1988)
‘Todas as Mulheres do Mundo’ (1990)
‘Somos Todos do Jardim de Infância’ (1992)

Teleteatros

  • 4 no Teatro: As Duas Faces da Moeda (1965)
  • Aplauso: Vestido de Noiva (1979)
  • Ao Lado Meu na Imensidão (1979)
  • Queridos, Fantásticos Sábados (1979)
  • Riso na cara (1979)
  • Marcados (1979)
  • Comédia Especial: O Inspetor Geral (1972)
  • O Grande Negócio (1972)
  • O Usurário (1972)
  • A Megera Domada (1972)
  • Tartufo (1972)
  • Teletema: Bancando o Cupido (1986)
  • Contato Imediato (1990)
  • Você Decide: Amor Eterno (1998)
  • Brava Gente: Boca de Lixo (2001)

 Nascimento: 28 de setembro de 1936, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Falecimento: 23 de março de 2019, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Livros: Os melhores anos de nossas vidas, Minha Vida no Teatro, MAIS

Filhas: Maria Mariana

Cônjuge: Leila Diniz (de 1962 a 1965), Priscilla Rozenbaum, Nazareth Ohana

 Romântico

Para Domingos, o romantismo sempre foi melhor forma de se viver a vida e criou filmes que enobrecem a experiência humana como algo notável, maravilhoso, surpreendente e digno de ser vivido.

​Domingos adorava quando alguém lhe perguntava o que andava fazendo. Ele respondia:  “Você tem tempo para me ouvir?” E era neste turbilhão de ideias, textos, cinema, teatro, arte, poesia, uísque e muito sorvete de chocolate que eu adorava estar.


Obrigada Priscilla Rozenbaum, por não soltar minha mão.


Viva Domingos de Oliveira!!

PS do Colaborador:

Fotoarte: “CINE BRASIL”

Vídeo: Domingos de Oliveira e sua contribuição para as artes

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