#BrasilEmGreve. “Operação Mídia” contra a Greve Geral. [Vídeo-Enterraram o Golpe]
«Recebi de um colega o seguinte relato. Na redação da TV Globo São Paulo, na preparação do telejornal vespertino, um editor se dirigiu aos berros à equipe, dizendo estar vetado o uso da palavra ‘greve geral’.
A instrução, repassada por mensagem da direção ao editor, é para nomear de «protesto» de «sindicalistas e manifestantes». Foco na baderna, pede a mensagem lida de um celular.
O clima na redação é de revolta e consternação. Acabei de ver a escalada do Jornal Hoje.
O termo greve não aparece. As chamadas foram exclusivamente sobre «milhões» de pessoas impedidas de chegar ao trabalho, brigas de sindicalista com passageiros com aeroporto, bloqueio em estrada, bloco de concreto «pondo trem em risco»
Rodrigo Ratier
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“Operação Mídia” contra a greve
por Igor Felippe Santos
As “informações de bastidores” divulgadas na grande mídia sobre as avaliações do Palácio do Planalto em relação à Greve Geral dão o tom de como o governo vai tratar a maior paralisação das últimas décadas no país.
O que os chamados “jornalistas influentes”, que na verdade são porta-vozes oficiais, dizem é que o governo avaliava que a mobilização seria muito maior e que não existiu uma Greve Geral.
A cobertura da mídia tenta transformar a paralisação das atividades nas grandes cidades em atos isolados de uma minoria, de caráter político, de constrangimento e imposição do medo à maioria da população.
A cobertura abusa de imagens de helicópteros de pequenos grupos em piquetes e trancamentos de ruas, avenidas e rodovias.
Assim, as TVs tentam convencer seus públicos que a mobilização não passa de ações isoladas, escondendo que o sistema de transporte público (ônibus, metrô, trens), bancos, escolas, fábricas, centros comerciais, serviços públicos (como os Correios) não funcionaram e que os trabalhadores ficaram em casa.
Ao focar nas ações auxiliares da paralisação (os piquetes, trancamentos de vias e atos de rua), secundarizam a força, extensão e caráter de massa da Greve Geral, que transformou uma sexta-feira qualquer de trabalho em feriado em todo o Brasil.
A mídia, especialmente as TVs, atua como instrumento auxiliar do governo e cria uma válvula de escape para Temer, que fará pronunciamento para diminuir a amplitude da greve e dizer que a manifestação não envolveu a maioria da sociedade.
A ação sofisticada da mídia mais a contumaz cara de pau dos golpistas serão utilizadas para que não admitam que a Greve Geral teve um impacto de massa, que todos os brasileiros sentiram os seus efeitos e que a maioria apoia as manifestações contra as reformas da Previdência e Trabalhista do governo Temer.
O problema é que a experiência vivida por milhões de brasileiros neste 28 de abril vale mais que manchetes e minutos no Jornal Nacional, que não terão êxito nessa cruzada para esconder que a Greve Geral foi um sucesso e que as pessoas comuns se colocam em movimento contra a retirada de direitos.
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http://jornalggn.com.br/noticia/“operacao-midia”-contra-a-greve-por-igor-felippe-santos
Greve e desemprego enterram o Golpe. Ladrão também precisa de voto.
Vídeo: Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorim
Fotoarte: «Mídia Golpista Mentirosa»